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A vereadora Carmelita Ângela, pré-candidata a prefeita pelo Partido dos Trabalhadores, defendeu, nesta terça-feira (10), a união de esforços de cada cidadão e cidadã de Ilhéus e das entidades representativas do município, com o objetivo de garantir e apoiar a execução da maior obra estrutural prevista para acontecer na Bahia nas próximas décadas: o Complexo Intermodal Porto Sul, que tem como principal base o município de Ilhéus. Ao participar de um encontro com os ministros Paulo Sérgio Passos (Transportes) e Miriam Belchior (Planejamento) e o governador Jaques Wagner, na segunda-feira, em Jequié, o presidente da Bamin, José Viveiros, deu a entender que 2014, a mais recente estimativa para a conclusão da obra do Porto Sul, será o prazo derradeiro para a empresa se instalar na região. “Vai complicar se até 2014 isso não acontecer. A partir daí já começa a atrapalhar o nosso projeto”, disse Viveiros.
“Não podemos tirar dos nossos jovens a oportunidade de um novo mercado de trabalho, a chance de um destino diferente. Nem a cidade deve se permitir a se calar diante de uma nova – e forte – vocação econômica”, disse Carmelita, acrescentando que a chegada de novos investimentos é uma oportunidade que se oferece ao futuro de Ilhéus e de toda a região. “O que precisamos e estamos debatendo à exaustão é a necessidade das compensações ambientais e a garantia de que teremos um projeto sustentável”, afirmou.
Pólos de Desenvolvimento - Para o governador Wagner, a Bahia está dando total apoio à construção da Ferrovia Oeste Leste e do Porto Sul, que ele considera fundamentais para a criação de novos pólos de desenvolvimento no interior. De acordo com Jaques Wagner, a presença dos ministros mostra o empenho da presidenta Dilma em dotar a Bahia de uma ferrovia capaz de escoar a produção do Oeste e do Sudoeste da Bahia, dando competitividade e abrindo novos mercados nos Estados Unidos, Europa e Ásia. “A Ferrovia Oeste Leste e o Porto Sul são obras que se complementam”, lembra Wagner.
Carmelita destaca a determinação dos governos estadual e federal em dar um novo ritmo às obras a partir de agora. “O maior gargalo vivenciado na implantação da Fiol estava justamente na desapropriação de áreas por onde a ferrovia vai passar. Mas novas garantias dadas darão um novo ritmo à obra”, afirmou Carmelita, destacando ainda que caberá à Ilhéus, a partir de agora, assumir a luta para que os empreendimentos aconteçam nos novos prazos previstos. “Serei uma defensora intransigente desta luta”, garantiu.
Fonte JBO
Fonte JBO