Ilheus quer algo de novo, sinto isso nas ruas diz Carmelita
É
claro que não quero – e nem vou transformar – a eleição que se aproxima
numa “guerra do sexo”. Mas sinto nas ruas de Ilhéus, em cada cidadão
que cumprimento, a vontade de experimentar o modelo de ter uma mulher
dirigindo os destinos da nossa cidade. E esse sentimento não pertence
apenas ao homem da zona urbana. Domingo, na comunidade de Maria Jape,
senti esta vontade em cada aperto de mão, em cada abraço apertado, em
cada palavra a mim dirigida. Quero fazer jus a este apelo de homens e de
mulheres da minha cidade. Construir um olhar de mulher e de mãe para
transformar os destinos de Ilhéus. E daí poder olhar, olho no olho, para
Genivaldo, Carlos Alberto, João Francisco, Maria Luciana, Vilson e
tantos outros moradores das comunidades simples de Ilhéus e garantir
àqueles que apenas estão começando a vida, a oportunidade de ter orgulho
desta terra e de sonhar com um futuro melhor. Estamos juntos, Ilhéus.