Um porto obsoleto, com operações lentas de carga e descarga, resultado do uso de equipamentos ultrapassados e sem manutenção. Afinal, como atrair navios modernos e de grande porte e novas cargas para um terminal portuário nestas condições? Este foi o tema central do debate ocorrido nesta quinta-feira (18) em Ilhéus, sul do estado, durante uma Audiência Pública que analisou o futuro do Porto de Ilhéus.
Inaugurado no início dos anos 70, tendo a exportação de cacau como a principal razão da sua existência, o Porto de Ilhéus chega, 40 anos depois, a uma situação preocupante.
Para a vereadora Carmelita Ângela, do Partido dos Trabalhadores, a região - e não só Ilhéus - inicia a nova fase de uma luta que tem a necessidade de ser permanente e não deve jamais ser solitária. "Precisamos envolver todos os setores e reivindicar o que é nosso, de fato e por direito", disse, acrescentando que o Porto de Ilhéus é mais que um símbolo de luta e de desafios do trabalhador de Ilhéus. "É um patrimônio construído com o dinheiro e o suor do nosso povo", completou.
Professora Carmelita estará solidaria e participando ativamente do movimente de revitalização do primeiro porto brasileiro construído em mar aberto apresenta-se, que 40 anos depois, disposto a entrar firme nesta briga.
Fonte- JBO